A gestão da Rede ECOCAR parabeniza o Sr.  Marcelo Navega e todos os colaboradores da oficina Mecânica Navega pela matéria fornecida ao jornal Oficina Brasil.
Oficina prosperou graças a mudanças administrativas que a tiraram do "vermelho"
QUA, 09 DE ABRIL DE 2014 15:42 PAULO HANDA E PAULO MUNHOZ 

Damos continuidade à série de matérias em que tratamos dos casos de sucesso de reparadores que conseguiram tornar suas oficinas exemplos de negócios prósperos

A oficina analisada nesta edição é a Ecocar Navega, empresa com mais de 40 anos de tradição, sendo uma referência na reparação automotiva da zona sul da cidade de 10334388_650990564991779_8961075666624083581_nSão Paulo, com uma demanda média de 250 veículos por mês. Entrevistamos Luís Marcelo de Carvalho Navega, que está no comando desde 1984, quando assumiu a oficina do seu pai.

Luís nos conta: “para conseguirmos funcionar, dependemos de uma combinação de fatores que nos exigem muita atenção, dedicação e disciplina”. Atualmente, a gestão da oficina está muito além de realizar uma manutenção eficiente e de qualidade, ela deve agregar e harmonizar a gerência de seus funcionários, controlar custos, construir uma parceria com fornecedores e, acima de tudo, atender seus clientes da melhor maneira possível, são fatores que definem o sucesso ou fracasso das oficinas.

“Tinha saudades do tempo em que o mecânico podia se limitar somente a consertar carros”, relatou Luís.

A gente sabe que no dia a dia das oficinas a reparação é metade do processo. Administrar a empresa e tratar bem o cliente são tão importantes quanto a manutenção correta do veículo. O mercado exige que a oficina se adapte e evolua tanto na parte técnica quanto na administrativa.

O caminho para o sucesso

Aprenda a delegar funções, você não está “sozinho” - Nas oficinas o reparador é polivalente, realizando diversas tarefas ao mesmo tempo. Auxiliando funcionários, atendendo clientes, controlando o estoque, pagando impostos, praticamente ele está vivendo à beira de uma “crise de nervos”. Uma das chaves para se alcançar o sucesso é saber delegar funções, não simplesmente mandar “faça isso ou aquilo”, mas fazer com que seu funcionário seja uma extensão da qualidade do seu serviço.

Segundo Luís, “o reparador hoje tem que escolher em ser mecânico ou empreendedor”, isso não significa que é necessário deixar de lado os serviços da oficina, mas compreender que você não está sozinho. Se você tem funcionários, os utilize!

No ramo automotivo mão de obra qualificada é um fator complicado, porém necessário. Treine seus funcionários, deixando-os capazes e com competência suficiente para resolver problemas sozinhos e principalmente atender seus clientes com qualidade. Seu papel como empreendedor é organizar e dar suporte.

Saber contratar as pessoas certas é fundamental para o sucesso da sua oficina, em muitos casos, uma boa dica é apostar em mecânicos da nova geração, recém-formados ou que estão cursando algum curso na área, mesmo que tenham pouca experiência, é uma boa alternativa. Desde que você dê suporte e treinamento adequado, eles são mais aptos às mudanças e possuem menos vícios de trabalho.

Conheça o que acontece fora da sua oficina - É indiscutível que ninguém conhece melhor o que acontece dentro da oficina do que o reparador. Quais são os carros mais atendidos, os principais defeitos, qual a peça tem maior saída,etc. Porém, o que acontece fora da oficina em muitos casos é um mistério. Entender que fatores externos têm influência direta no desempenho da oficina é primordial para se alcançar o sucesso. Um exemplo seria a construção de um novo empreendimento imobiliário com centenas de apartamentos, que será erguido a duas quadras da oficina. Se o reparador não se atenta a isso, perde a vez em conseguir capitar esses novos “clientes”.

Novas leis municipais que restringem a circulação de veículos, ou até, a mudança de sentido da rua da oficina. São diversos fatores que afetam diretamente a empresa no mercado atual. O reparador tem que estar um passo à frente de tudo o que vai acontecer. Outro exemplo é saber quais leis regem o funcionamento da oficina, pois, ninguém pode ficar pagando multas ou correr o risco de ter seu “alvará” cassado por não saber de uma nova lei que entrou em vigor.

O reparador deve ter uma visão empreendedora de sua oficina, sempre vendo oportunidades de captar novos clientes, lançamentos imobiliários, novas escolas, qualquer evento que gere a atração de pessoas para o bairro ou próximo da oficina, isso deve ser levado em conta como uma oportunidade de divulgação do seu serviço. “Busque seu cliente, faça com que ele veja a oficina, chame a atenção para que ele possa trazer seu veículo até sua empresa”.

Administrar é a alma do negócio - Luís afirma que “administrar a oficina da maneira correta é tão importante quanto um serviço bem feito”.

Não duvido que em muitas oficinas os reparadores sejam altamente treinados, realizam o serviço com qualidade acima da média e resolvam qualquer problema automotivo com competência e agilidade. Porém, quando vão fazer o balanço de faturamento do final do mês, estão no vermelho.

Mas por quê isso acontece? O dinheiro entra na oficina e simplesmente some!

Já consigo ver alguns reparadores “coçando o queixo” e se vendo a fazer essa pergunta. Calma colega reparador, vamos “respirar fundo” e entender alguns fatores que podem roubar sua lucratividade. Luís frisa alguns deles

Primeiro – Evitar o desperdício ao máximo

O desperdício ocorre em diversas áreas da oficina, a principal delas é no estoque tanto de ferramentas como de peças. Devemos saber qual ferramenta deve ser comprada e analisar a qualidade, pois na maioria dos casos o “barato costuma sair caro”. Outra dica importante é saber como funciona o giro do seu estoque de peças, pois, comprar a peça certa no tempo certo faz seu estoque diminuir. Quanto menor o estoque menos dinheiro parado você terá. Devemos informar aos colaboradores da oficina sobre o uso correto dos recursos, tanto ferramentas, quanto eletricidade, equipamentos, etc., eles precisam estar cientes da importância de cada componente e que a utilização correta gera melhor qualidade do seu serviço.

Segundo – Baixa qualidade

Sempre que for feita alguma manutenção, esta deve ser feita de maneira correta, seguindo um procedimento determinado. Pois, quanto mais tempo se perde refazendo o trabalho, maior é o prejuízo para a oficina. Realizar o diagnóstico correto e preciso evita a velha prática da tentativa e erro. Quando vir um problema ache a origem dele, para que ele não volte a se repetir.

Precisamos conscientizar os reparadores a fazer análises mais detalhadas do veículo, se temos um defeito no corpo de borboleta, por exemplo, verificamos as mangueiras em busca de entradas de ar, chicote do atuador da marcha lenta, entre outros. É melhor demorar um pouco mais diagnosticando o defeito e sua origem do que fazer o trabalho duas vezes.

Terceiro - Oficina cheia não é necessariamente lucrativa

Uma oficina tem que levar em conta o giro de veículos, não a quantidade de veículos que estão nela naquele momento. Carro parado na oficina é prejuízo, tente sempre manter um giro alto de veículos, mas sem deixar cair a qualidade.

Quarto - Coloque seu ne­gó­cio no papel

Está é a parte mais difícil para o reparador, normalmente, se for a primeira vez que colocar os dados da empresa como faturamento, estoque, contas a pagar e receber, tente encontrar alguém mais experiente para ajudá-lo. Diversas empresas fornecem cursos de gestão ou até mesmo de consultoria para oficinas mecânicas, assim procure realizar algum curso para poder lidar com essa parte “burocrática” muito mais facilmente.

Mesmo que o reparador tenha algum funcionário responsável por gerenciar a parte administrativa, ele deve fazer cursos constantemente para conseguir entender e utilizar essas ferramentas como referência para tomar decisões e definir os passos da oficina.

Sempre busque melhorar - Luís nos contou como foi difícil mudar a maneira de administrar sua oficina, “toda mudança é traumática, mas não devemos ter medo, e sim cautela e coragem para colocá-las em prática”.

Foram mais de 6 anos para que a empresa conseguisse sair do vermelho, se tornando hoje uma empresa rentável. Ele ainda nos conta que “o reparador tem ele mesmo que administrar seu negócio, pois possui a vivência e o conhecimento técnico do dia a dia de suas oficinas”.

Em um primeiro momento é muito difícil para o reparador aceitar algumas mudanças, mas ele tem que possuir humildade e aceitar a ajuda de outras pessoas capazes de ensiná-lo. Buscar ajuda de uma associação, como no caso do Luís que se associou a Ecocar, foi de grande ajuda. Tanto na parte de materiais técnicos, como esquemas elétricos, sistemas de injeção, suporte técnico, como também na parte de treinamento tanto para ele como para seus funcionários. Ainda há reuniões mensais nas quais são discutidas ações no segmento automotivo como solução de determinados reparos, compra e indicação de ferramentas, afirma Luís.

Esse tipo de iniciativa ajuda ao reparador ver que não é o único a passar por determinado tipo de problema, pois retrata o que acontece no dia a dia de diversas oficinas de várias regiões da cidade de São Paulo.

Com todos esses passos o reparador tem ferramentas para otimizar a eficiência de sua oficina, isso agrega valor a sua mão de obra, o que gera cada vez mais lucratividade para a sua empresa.

 

 

Chevrolet faz recall de 238.360 carros no Brasil

 

Problema no filtro de combustível afeta 10 modelos da marca
Por quatrorodas | 20/05/2014

onix

 

A Chevrolet anunciou nesta terça-feira (20) o recall de 238.360 veículos no mercado brasileiro. Fazem parte do chamado unidades de dez modelos da marca: Agile, Celta, Classic, Cobalt, Cruze, Cruze Sport6, Montana, Onix, Prisma e Spin. Todos os envolvidos foram fabricados entre outubro de 2013 e abril de 2014.


O motivo do chamado é a identificação de um problema no filtro de combustível, que não estaria em conformidade com os padrões estipulados. Assim, poderia haver vazamento, com aumento do risco de incêndio no local. Por conta disso, a Chevrolet procederá com a troca do filtro, que tem duração estimada em 15 minutos.

Confira abaixo a lista dos modelos envolvidos, com numeração de chassis:

Agile (1.750 unidades)
Fabricação: 26/11/2013 a 23/04/2014
Chassis: ER148517 a ER174256

Celta (29.736 unidades)
Fabricação: 22/10/2013 a 23/04/2014
Chassis: EG200546 a FG117462

Classic (23.548 unidades)
Fabricação: 15/10/2013 a 23/4/2014
Chassis: EB183353 a FR106590

Cobalt (21.326 unidades)
Fabricação: 18/10/2013 a 14/04/2014
Chassis: EB187788 a FB101398

Cruze (6.249 unidades)
Fabricação: 18/10/2013 a 14/04/2014
Chassis: EB201936 a EB276221

Cruze Sport6 (7.351 unidades)
Fabricação: 18/10/2013 a 14/04/2014
Chassis: EB194915 a EB276166

Montana (19.124 unidades)
Fabricação: 18/10/2013 a 14/04/2014
Chassis: EB187826 a FB100032

Onix (69.320 unidades)
Fabricação: 22/10/2013 a 23/04/2014
Chassis: EG343227 a FG113967

Prisma (41.575 unidades)
Fabricação: 22/10/2013 a 23/04/2014
Chassis: EG206355 a FG114055

Spin (18.351 unidades)
Fabricação: 18/10/2013 a 14/04/2014
Chassis: EB187802 a FB100033

 

 

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 A Nissan no Brasil acaba de dar o passo mais importante de sua história ao lançar o New March 2015, fabricado na nova fábrica da marca em Resende (RJ). Com estilo renovado (por fora e por dentro) e aposta ousada na lista de itens de série, o novo March chega às lojas em seis versões com preço inicial de R$ 32.990. A mais completa, SL 1.6, tem itens como ar-condicionado digital, câmera de ré, navegador GPS e sistema Nissan Connect para acesso às redes sociais, por R$ 42.990.

 

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 As mudanças incluem estilo mais esportivo, interior com desenho e acabamento melhorados, estrutura reforçada (para maior proteção em impactos), novo tratamento acústico e, na versáo SL 1.6, rodas aro 16? com a suspensão retrabalhada – que adota amortecedores do Versa, com maior curso. Além disso, a direção elétrica recebeu nova calibração para maior firmeza em altas velocidades. Os motores seguem sem alterações: 1.0 16V de 74 cv e 1.6 16V de 111 cv, ambos ainda com o tanquinho de gasolina para partida a frio.

 

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 Num breve test-drive com a versão SV 1.0, notamos pouca diferença em relação ao modelo mexicano (que seguirá à venda no modelo 1.0). A direção está sensivelmente mais firme em velocidades de estrada, mas o ruído interno continua um tanto elevado, principalmente em termos de motor e rodagem. Já os pneus, agora Bridgestone quando o hatch for equipado com rodas aro 15? (as 16? trazem pneus Dunlop), são bem mais aderentes que os antigos Maxxis chineses, que cantavam à toa.

 

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 Entre as conhecidas qualidades seguem o ótimo raio de giro, que permite fazer manobras em pouco espaço, além do desempenho bastante adequado mesmo com o motor “mil”. Isso porque, apesar da estrutura reforçada, o March manteve o baixo peso que o caracteriza. Segundo as medições do Inmetro, o compacto da Nissan é também o mais econômico da categoria tanto na versão 1.0 quanto na

 

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 Por fim, o acabamento ficou mais bacana com a nova parte central do painel, trazendo um plástico de toque mais refinado e um aplique imitando aço escovado. Os bancos também ficaram mais macios e confortáveis.

 

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 Fique ligado para avaliação completa do March SL 1.6 em breve!

 As versões, preços e itens de série do New March são os seguintes:

 New March 1.0 Conforto: R$ 32.990
 O modelo de entrada equipado com motor 1.0 16V de 74cv a 5.850 rpm e torque de 10 kgfm. Os itens de série são ar-condicionado, direção elétrica, duplo airbag, freios ABS com EBD e assistência de frenagem, banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo com função de consumo instantâneo, conta-giros e velocímetro com acabamento em prata, desembaçador do vidro traseiro, para-sol com espelho para motorista e passageiro, rodas de aço aro 14 com pneus 165/70 R14 e calotas, tampa de combustível com abertura interna e volante de três raios com regulagem de altura.

 New March 1.0 S: R$ 34.490
Esta versão traz todos os itens da anterior e adiciona acabamento em prato no apoio de braço da porta, travas elétricas com abertura remota na chave, vidros elétricos nas quatros portas com função one-touch para motorista, maçanetas internas cromadas, retrovisores elétricos e revestimento das dianteiras em tecido.

 New March 1.0 SV: R$ 36.990
Versão 1.0 mais completa, além de todos os itens das anteriores, adiciona aerofólio com brake-light e lâmpada de LED, rádio CD/MP3/USB com conexão bluetooth para telefonia e áudio streaming, quatro alto-falantes, comandos de áudio integrados no volante, maçanetas externas na cor da carroceria, moldura da grade inferior cromada, farol de neblina com acabamento cromado, revestimento dos bancos com acabamento SV, rodas de liga leve aro 15 e pneus 185/60 R15.

 New March 1.6 S: R$ 37.490
É a primeira versão equipada com o motor 1.6 16V que entrega 111 cavalos de potência e torque de 15,1 kgfm associado ao câmbio manual de cinco marchas. Os itens de série são os mesmos da versão 1.0 S.

 New March 1.6 SV: R$ 39.990
Dispõe dos mesmos itens da versão 1.0 SV.

 New March 1.6 SL: R$ 42.990
É a top de gama da linha March. Além de todos os itens das versões anteriores, traz ar-condicionado digital automático, rádio CD/MP3/Aux/USB cp, tela colorida de 5,8 polegadas, sistema NissanConnect que permite acesso às redes sociais, navegador GPS integrado, câmera traseira, acabamento piano black no painel central, alarme com acionamento na chave, faróis dianteiros com máscara negra, revestimento dos bancos em tecido Premium e rodas de liga leve de 16 polegadas com acabamento Inner Black e pneus 185/55 R16.

 

 http://www.mundodoscarros.com.br/noticias/nissan-new-march-2015-chega-com-ar-de-serie-precos-de-r-32-990-r-42-990

 

 

 

 

 

 

 

 

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 Um novo Logan representa a marca histórica de 2 milhões de veículos fabricados alcançada pela Renault no Brasil nesta sexta-feira (16). Inaugurada em 1998, a fábrica da marca instalada em São José dos Pinhais (PR) é responsável pela produção dos modelos Logan, Sandero

e Duster além do comercial leve Master.

 

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 “Essa conquista é a confirmação da confiança da Renault no mercado brasileiro e a nossa determinação em continuar crescendo para alcançar o objetivo de 8% de participação de mercado até 2016”, destacou Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil.

 Na mesma unidade, também são produzidos modelos da outra marca do grupo, a Nissan. Com capacidade anual de produção de 380 mil veículos, produz também a picape Nissan Frontier e Nissan Livina.

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 Após a ampliar a capacidade da fábrica, o grupo Renault-Nissan já anunciou um novo ciclo de investimentos de R$ 500 milhões para o período 2014–2019 para o desenvolvimento e lançamento de dois novos veículos.

 

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O Complexo Ayrton Senna também abriga a Fábrica de Motores, cuja capacidade instalada atual é de 400 mil unidades por ano. Em março deste ano, a unidade atingiu 3 milhões de motores produzidos, sendo versões 1.0, 1.2 e 1.6 de 8V e 16V nas versões a gasolina e bicombustível para o mercado nacional e cerca de 40% para atender países como Argentina e Colômbia.

 

 

http://carplace.virgula.uol.com.br/renault-comemora-2-milhoes-de-veiculos-produzidos-no-brasil/

 

 

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  A Audi foi ligeiramente mais rápida que a BMW e acabou sendo a primeira montadora a lançar no mercado um carro equipado com faróis a laser. Trata-se do esportivo R8 série especial LMX, cujas vendas já foram iniciadas em mercados como a Alemanha ao preço de 210 mil euros (algo em torno de R$ 640 mil). Junto à novidade tecnológica, o modelo traz pintura especial e uma série de detalhes exclusivos. Apenas 99 unidades serão produzidas.

 

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 A Audi diz que a tecnologia consiste em um módulo emissor de laser instalado em cada farol que, por sua vez, gera um cone de luz com o dobro do alcance obtido nos faróis convencionais totalmente a LEDs. Quatro diodos emissores de laser de alta potência compõem o módulo. Dessa forma, em apenas 300 milésimos de milímetro de diâmetro eles geram um facho de laser azul com comprimento de onda de 450 nanômetros.

 

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 Sob o capô, o R8 LMX conta com um motor V10 5.2 capaz de render 570 cavalos e 55,1 kgfm de torque. O câmbio é sequencial de sete marchas com tração integral. De acordo com dados de fábrica, o conjunto leva o esportivo de 0 a 100 km/h em apenas 3,4 segundos com máxima de 320 km/h.

 

http://carplace.virgula.uol.com.br/audi-r8-lmx-e-o-primeiro-automovel-de-serie-do-mundo-com-farois-a-laser/

 

 

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 Nós sempre ouvimos falar desse lugar, um dos circuitos preferidos do Beco e onde ele mais desejou vencer. Foram duas vitórias belíssimas aqui, lembra? Mas o que realmente nos impressionou foi a primeira curva de Interlagos. Não imaginávamos que o ‘S’ do Senna fosse tão gostoso de percorrer, um ‘S’ em descida que empolga e oferece desafio para qualquer carro. Vamos acelerar mais?” Essas foram as primeiras palavras dos emocionados Audi S4 Avant e Honda NSX – que pertenciam a Ayrton Senna – ao chegarem ao autódromo José Carlos Pace para a surpresa que Autoesporte preparou para eles. Tanto a perua alemã quanto o cupê japonês jamais estiveram no circuito paulistano. Por isso, no mês em que se completam 20 anos da morte do tricampeão, resolvemos homenageá-lo por meio de seus dois esportivos preservados em estado de 0km e que, há duas décadas, não sabem o que é andar rápido.

Tomando a devida licença para o universo imaginário (quem nunca conversou com um carro?), batemos um bom papo com a dupla rara de modelos, guardada até hoje pelo irmão de Ayrton, Leonardo Senna. Entre fotos e aceleradas, eles falaram sobre suas características técnicas, da saudade que têm de serem cuidados por um dos maiores pilotos da história do automobilismo e do prazer sentido ao percorrer, com pista molhada, os 4.309 metros do palco do GP do Brasil de Fórmula 1.

 

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 Antes de deixá-los soltos na pista para se divertir, fizemos as devidas apresentações, pois o S4 Avant e o NSX ficam guardados em locais diferentes na zona sul de São Paulo. “É muito triste isso porque temos muito em comum, apesar de nossas escolas diferentes de criação”, desabafou o modelo da Audi. “Gostei desse alemão porque, além dos gostos parecidos [curtimos acelerar], vivemos o mesmo drama desde que o Beco [apelido de Senna] se foi: só saímos nas ruas para uma voltinha no quarteirão, calibrar os pneus, encher o tanque e tomar uma ducha. Nada mais. Possuímos DNA de velocidade e um antigo dono que sabia o que queríamos”, acrescentou o Honda, exibindo seus charmosos “olhos” escamoteáveis.

 

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 Desenvolvido com a colaboração de Senna (que à época pilotava para a McLaren-Honda) e lançado em 1990, o NSX era um dos carros prediletos do tricampeão para brincar em suas horas vagas por mesclar esportividade, conforto e acabamento refinado. O piloto ganhou três exemplares da Honda e o único preservado por sua família é esta impecável unidade 1992. “Você olha com admiração para o meu hodômetro com apenas 5.829 km, mas eu adoraria estar bem mais rodado.”

 

 “Sem querer me gabar, mas eu tenho linhas atuais e aerodinâmicas para a minha idade e fui concebido para andar forte. Meu monobloco, por exemplo, é de alumínio e meu motor central traseiro 3.0 V6 de 273 cv e 29 kgfm tem bielas de titânio. Digo com orgulho que fui o primeiro modelo vendido fora do Japão a utilizar comando variável de válvulas da Honda, batizado de V-TEC. Portanto, pise forte no pedal do acelerador, por favor”, disse o nipônico equipado com câmbio manual de cinco marchas, de engates curtos e precisos.

 “Tenho tração traseira, por isso achei muito divertido contornar o ‘S’ do Senna. Você só precisa ser mais arrojado para sentir a traseira escorregar, já que minha distribuição de peso é de 42%/58%, quase o perfeito equilíbrio. O Beco sabia explorar os meus limites, mas não se sinta chateado por isso”, acrescentou o Honda enquanto jogava marcha para cima, contornando a Curva do Sol.

 

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“Como é bom sentir o ronco metalizado do motor invadir a minha cabine. Ela foi inspirada na do caça F-16, sabia? E como você notou, só há espaço para duas pessoas. Percebi também o sorriso no seu rosto por causa da posição baixa de dirigir e de fácil ajuste, com direito a regulagem elétrica dos bancos de couro. Meus comandos ficam todos à mão. Está vendo que o conta-giros vai até 9 mil giros? Faça então as mudanças de marchas nessa faixa de rotação. O ponteiro encosta com facilidade lá”, orientou o NSX antes de nos aproximarmos da curva seguinte, a Descida do Lago.

 “Muito interessante o miolo desse circuito. Me fez lembrar de como minha carroceria fica grudada no asfalto, graças às suspensões independentes com braços sobrepostos. Foi uma das contribuições do Beco em meu projeto. Minha direção sem assistência é bastante precisa para condução em pista e não exige tanto esforço mesmo em curvas mais fechadas como essa aqui, o Bico de Pato. Nossa, que descida empolgante essa, da Junção. Não sinta medo, eu tenho controle de tração e freios ABS. Pode correr.”

 

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 Após cruzar a linha de chegada com o velocímetro marcando 150 km/h (os pneus originais bastante gastos não permitiram grandes abusos) e passar novamente no famoso ‘S’ em meio à emoção, velocidade e saudade, o Honda NSX voltou para os boxes. Era a vez do Audi S4 Avant, que aguardava com os faróis de xenônio ligados, movimentar seu motor 4.2 V8 de 280 cv e expressivos 40,8 kgfm, administrados com maestria pela transmissão manual de seis marchas e tração integral. “Minha embreagem é mais pesada que a do Honda?”, questionou a competitiva perua enquanto percorríamos o pit lane.

 Ela estava emocionada e fez questão de esclarecer qualquer equívoco do passado: “O Senna pilotou um S4 aqui, mas não era eu. Foi uma versão sedã, no início de 1994. Eu fui o primeiro Audi trazido ao Brasil por importação oficial, era um dos carros preferidos do Ayrton para transportar seus aeromodelos e sempre pedi a ele para me trazer aqui. Infelizmente, não tivemos tempo para isso”, revelou o exemplar 1993, cujo hodômetro registrava apenas 4.778 km rodados.

 “Estamos percorrendo o Laranjinha, não é? Lembra da ultrapassagem que ele fez sobre o Damon Hill para assumir a liderança do GP de 1993? Um passão drible lindo, após ameaçar sair por fora. Acelere com um pouco mais de vigor, por favor. O botão no console que permite o bloqueio do diferencial do eixo traseiro não está acionado, portanto, você não fará qualquer bobagem”, ressaltou.

 

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 “Fico feliz em notar que, apesar de ser uma perua e dos meus 21 anos de vida, eu ainda fico extremamente firme nas curvas com minhas suspensões independentes. Meus pneus originais também não estão fazendo feio, né? Duvido que se estivesse comigo o Beco teria rodado na Descida do Lago”, comentou o Audi, em referência ao abandono do tricampeão no GP do Brasil de 1994.

 “Ele reclamava demais do cockpit apertado daquela Williams. Na minha cabine, ao contrário, o Beco tinha muito espaço e todos os requintes que você está vendo: bancos de couro com sistema de aquecimento, ar digital e toca-fitas que ainda funciona. O Honda me disse que ele tem um telefone no console... só isso eu não tenho, mas em compensação eu disponho de uma fileira extra de assentos caso queira transportar sete ocupantes.”

 

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 Na reta dos boxes, o velocímetro belisca os 180 km/h antes da freada para o ‘S’ do Senna. “Desculpe-me pelo susto. Os meus freios já não são tão eficazes, por falta de uso. Mas você percebeu como ganho velocidade com rapidez e sou ágil mesmo quando é preciso corrigir o ponto de tangência? Minha direção com assistência hidráulica é precisa também, note isso enquanto nos dirigimos novamente para a reta oposta”, sugeriu o S4 Avant, um pouco antes de pedir para que diminuísse a velocidade naquele trecho.

“Queria ter visto isso aqui quando a torcida invadiu a pista, exatamente nesse ponto, para festejar a vitória de 1993. Foi nesse local também que ele estacionou após vencer em 1991. Estava sem forças, exausto por pilotar um carro com apenas uma marcha nas voltas finais. Quanta saudade...”

 De volta aos boxes, o cupê e a perua passaram a ter outro detalhe em comum: um sorriso incontido, num misto de felicidade e emoção. “O Beco sabia nos divertir. Quantas vezes ele saiu rasgando, levantando fumaça dos pneus! Como era bom isso. Você não chegou nem perto de como ele teria acelerado com a gente em Interlagos, mas tudo bem. Foi o suficiente para nos fazer vibrar, lembrar de nossos dias áureos. Ele nos faz muita falta mesmo após 20 anos. Mas sabemos que ele sempre nos visita; a chuva de hoje é a maior prova disso.”

 

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http://revistaautoesporte.globo.com/Analises/noticia/2014/05/aceleramos-os-carros-de-rua-de-ayrton-senna-em-interlagos.html

 

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