VilsonMaia_evelsonDeFreitas_estadao_300Vilson Maia mantém uma oficina mecânica há 16 anos no mesmo endereço, entre os bairros do Cambuci e do Glicério, na zona sul de São Paulo. Contabilizando-se o tempo em que passou em outras oficinas, já são 35 anos de bairro. Dai sua preocupação em torno da nova cobrança de IPTU, que deve subir 35% este ano. Bem no meio da negociação do valor do aluguel com o proprietário do imóvel, ele conclui que não vai conseguir arcar com as novas despesas.


"Eu vou esperar até o começo do ano para ver se o aumento vem mesmo. Se vir, não vou conseguir pagar. Vou ter de sair daqui. Meu orçamento é apertado, o que ganho é para pagar as despesas e sobra muito pouco. Com o novo aluguel e agora o IPTU mais caro, vai ficar difícil", conclui o mecânico, que já procura por pontos menores. "Não posso sair daqui da região, que já estou há muito tempo. Então (a mudança) vai ter de ser um prédio menor", diz. 

Justiça. Desde que aprovado pelos vereadores e sancionado por Fernando Haddad, a lei que prevê o aumento progressivo do IPTU virou assunto entre empresários e entre os representantes da comunidade jurídico. Os primeiros, pelo motivo óbvio do esperado rearranjo financeiro, já os segundos, pelas ações propostas com o objetivo de anular a decisão da prefeitura.

O último episódio dessa história aconteceu no último dia 21, quando a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) entrou com uma Ação Direita de Inconstitucionalidade (Adin) contra a nova legislação. A medida teve apoio de outras entidades de classe, como a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio) e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). As entidades reclamam que o aumento, de até 35%, é abusivo e fere o princípio da capacidade para contribuir com os impostos.

Outras medidas. Desde o início do mês, a Justiça já havia expedido outras liminares para barrar o aumento do IPTU na capital. O juiz Emílio Migliano Neto, da 7ª Vara da Fazenda Pública, havia dado uma liminar no dia 5 de novembro para barrar a sanção do projeto aprovado na Câmara Municipal, mas Haddad publicou a nova lei na quarta-feira, 6, pela Imprensa Oficial.

No dia 13, a Prefeitura conseguiu derrubar a liminar e o aumento de até 35% passou a valer na Capital a partir de 2014.


Fonte:http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,se-o-iptu-subir--nao-vou-conseguir-pagar--diz-dono-de-oficina-mecanica,3683,0.htm

 

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Com motor 2.0 TSI, o mesmo usado no Jetta, Passat e Tiguan o novo Fusca não trará segredos aos reparadores que já tiveram algum contato com algum destes modelos, mas equipamentos de diagnósticos específicos são necessários em caso de reparos

O novo Fusca de Fusca só tem o nome. Na verdade, não somente o nome, mas alguns detalhes que fazem até o mais saudosista fascinado pelo modelo reconhecê-lo como um e no final dará sua assinatura dizendo que esteve a bordo do mais famoso modelo da Volkswagen.

Alguns detalhes nos remetem aos antigos modelos, como os para-lamas sobressalentes à carroceria, os faróis redondos na frente (porém agora com xênon), velocímetro centralizado no painel, espaço reduzido para os passageiros no banco de trás e apoio de mãos em formato de alça sobre o cinto de segurança.

Para completar o pacote do Fusca do novo milênio ainda há teto solar , bancos em couro, ABS com EBD, direção assistida, ar condicionado digital dual zone e central multimídia com GPS integrado.

Voltando um pouco menos no tempo, seremos mais justos e compararemos o novo Fusca com o New Beetle. Dessa forma, o novo Fusca ficou mais baixo e mais largo. Outro detalhe interessante é a não existência do arco ao redor dos vidros das portas. Simplificando, a “lata” fica só na parte baixa e os vidros ficam livres para se encaixar na estrutura da carroceria quando totalmente erguidos. Isso dá ao veículo um visual esportivo bem mais interessante.

O desempenho que o Novo Fusca proporciona ao condutor (quase piloto) é surpreendente conseguindo equilibrar a condução esportiva com o conforto, sendo a diferença conduzida pelo pedal do acelerador.

Associado ao moderníssimo câmbio DSG, as acelerações do carro podem ser mansas ou bem rudes, entregando a potência requerida quase que imediatamente. Foi uma pena que em boa parte do período de testes com o carro tenhamos frequentado o trânsito da capital paulista, mas nas raras oportunidades de trânsito livre, deu para provar um pouco do veneno alemão.

Até por conta disso, o consumo médio atingido ficou em torno de 7km/l. Se pensarmos em tudo o que o veículo oferece e o tipo de público que ele é voltado, podemos dizer que esse não será um ponto a ser questionado como critério de compra.

Enfim, o Novo Fusca é capaz de agradar aos mais saudosos colecionadores dos modelos antigos, dar um upgrade no visual do New Beetle e conquistar novos admiradores que querem um carro com ar ‘retrô’ e com toda a tecnologia disponível.

 

NAS OFICINAS

Como se comporta o novo Fusca nas oficinas? Levamos o veículo até a Auto Check Saúde onde os reparadores Willian Hideki Sato e Júlio César de Mello colaboraram conosco mediante suas percepções deste lançamento da Volkswagen.

 

Sobre o motor 2.0 TSI que equipa o Fusca o reparador Willian afirmou: “O motor é muito parecido com o utilizado nos Audi, Passat, no novo Jetta  e Tiguan”.

 

“Encontramos no sistema de alimentação uma característica comum aos veículos Mercedes, que é o filtro de combustível com o regulador de pressão incorporado. Este sistema é igual ao utilizado no Classe A”, disse Willian.

 

“Temos trocado bastante o antichama do sistema Blow By destes motores. Isso acaba ocasionando barulho e entrada de ar falso pelo rompimento do diafragma interno. Com esse problema, cria-se vácuo interno que prejudica o sistema de marcha lenta. Quando retiramos  esta chega a se dividir por conta da depressão gerada. Este sistema é o mesmo utilizado na linha Audi. Não houve modificações na peça”, relatou Júlio.

 

“Outro problema que temos presenciado é no sensor da bomba de alta pressão. Temos trocado constantemente esta peça neste modelo, e como se trata de um equipado com injeção direta na câmara de combustão, necessita de mais de 100bar na linha de alta pressão”, disse Júlio. 

 

“Na bomba de baixa pressão existe um módulo pequeno parecido com um relé e este é responsável por controlar esta bomba. Também temos a substituído com certa frequência”, acrescentou Júlio.

 

“O Filtro de óleo do motor ainda continua na mesmo posição. Para mim deveria mudar a posição ou fazer um sistema igual ao da BMW que utiliza sistema com refil. Isso para nós é ruim, pois no momento da troca deste filtro este gera muita sujeira e este óleo acaba caindo em cima das correias e sujando o motor naquela região. Já tentamos de várias formas não derrubar o óleo, mas na posição em que este filtro está nunca conseguimos”, relatou Willian.

 

“Com relação ao software utilizado na injeção, conseguimos acessar alguns parâmetros dela, mas infelizmente com os scanners nacionais não conseguimos todos os acessos necessários para executar todos os reparos e/ou ajustes necessários ao sistema”, completou Willian.

 

“Antigamente, nos New Beetle equipados com Padle Shifts, estes apresentavam certo ‘delay’ com relação ao tempo entre a solicitação do condutor e a execução da troca de marchas em si, porém testei esse novo modelo e este problema foi solucionado”, acrescentou Willian.

 

O sistema de suspensão é mais um ponto que associa o novo Fusca ao antigo: “Para manobrar, este carro é péssimo!”, disse Júlio.

 

“Além de esterçar pouco o carro é cheio de ponto cego”, completou Willian.

 

“Esse modelo lembra muito os Fuscas antigos. O ângulo de esterço é igualzinho. Acredito que a montadora manteve este efeito para caracterizar o veículo como Fusca mesmo”, acrescentou Willian.

 

“Por possuir rodas de aro grande e pneus de perfil baixo, acredito que veremos muitas rodas amassadas neste carro, quem sabe até quebradas”, disse Willian.

 

“Percebi que as bieletas deste modelo estão maiores quando comparadas as utilizadas nos New Beetle. Observo também que por conta do perfil da suspensão e dos pneus, os pivôs sofrem mais o impacto. Inclusive este aqui já está com folga. Estas buchas da barra estabilizadora não sofreram modificações e são bem parecidas com as do Golf e Jetta. Um defeito característico destas nos outros modelos é ranger bastante, assim, acredito que o defeito se repetirá no Fusca. Já as bandejas foram bastante reforçadas, tem o aspecto bem mais robusto”, completou Júlio. 

 

“O sistema de freio dianteiro tem manutenção bem simples, onde devemos tomar as precauções básicas de um sistema com ABS, mas como o traseiro possui acionamento do freio de estacionamento eletrônico, só conseguimos efetuar o reparo com auxílio de scanner específico. Com ele, afastamos as pinças de freio para remoção e depois reajustamos após a troca destas. Sem o scanner, não é possível este reparo e se forçarmos o conjunto para esta manutenção, geraremos desgaste prematuro dos itens e até ineficiência no funcionamento do sistema de freios”, explicou Willian.

 

O sistema de iluminação do Novo Fusca carrega uma falha característica do seu antecessor: “Desde o New Beatle os faróis não são confiáveis. É muito fácil removê-los e, por conta disso, é bem comum eles serem furtados. A trava que fixa o farol é muito fraca e com uma chave de fenda se tira o mesmo facilmente. No mercado este farol custa em torno de R$ 1.200,00 e isso se torna um grande atrativo para quem o furta para revender. O mais interessante é que dá para retirá-lo mesmo com o capô fechado, e o mesmo problema ocorre tanto na dianteira quanto na traseira”, disse Willian.

 

“Para completar, isso também ocorre com os faróis auxiliares, pois a grade do acabamento sai com muita facilidade e, após removê-la, os parafusos de fixação do farol ficam expostos, sendo bem fáceis de serem removidos”, relatou Willian.

 

“No porta malas do lado direito, há um subwoofer instalado e na posição em que está aparenta apresentar dificuldades para a troca de lâmpadas, porém acessando a região isso não se confirma. Achei bem fácil. Recomendo ter cuidado com os encaixes que são relativamente frágeis e, mal manuseados, podem quebrar”, relatou Willian.

 

PEÇAS

Sobre este item, que corresponde a um dos maiores problemas encontrados pelos reparadores no dia a dia das oficinas, Willian comentou: “Tenho encontrado a maioria das peças para estes carros nas concessionárias, apenas. Como possuem uma plataforma parecida com outros modelos da marca, o compartilhamento de peças também é bem comum. Porém, alguns componentes do sistema de injeção eu tenho dificuldades em encontrar e, quando achamos, o preço é bem salgado. Cito como exemplo o módulo do medidor do nível de combustível do tanque. Temos trocado com certa frequência este componente porque costumam apresentar perda de sinal. Não sabemos ao certo o motivo, mas acredito que a fadiga seja causada pelo uso mesmo e somente substituindo a peça o defeito é solucionado”, disse Júlio.

 

“Dessa maneira, minha rotina de compra fica em 60% nas concessionárias, pois na grande maioria das vezes, as peças de manutenção comum são mais baratas e possuem melhor qualidade e isso também evita que tenhamos retrabalhos. No mais, compro 20% em autopeças e os outros 20% em distribuidores”, completou Julio.

 

“Com relação às informações técnicas para estes veículos, Willian acrescentou: “Na grande maioria das vezes eu crio meu próprio banco de dados com o que acabo aprendendo na raça mesmo. Conseguir informações técnicas não é nada fácil. No início, interpretar os sistemas eletrônicos como o da rede can acabaram gerando muitas dúvidas que não foram respondidas aos reparadores. Porém, agora verifico que a Volkswagen esta se preocupando um pouco mais, mas ainda acho muito pouco mesmo. Assim, o que não conseguimos com a experiência acabamos recorrendo à outros amigos reparadores que possam nos ajudar”, finalizou Julio.

 

VEREDICTO

Se seu desejo é reviver o saudosismo de guiar um Fusca, mas não dispensa todo o luxo e privilégio que as tecnologias atuais têm a oferecer, este lançamento da Volkswagen é a pedida certa.

Potente, bonito, confortável e teve aprimoramentos no conjunto de suspensão se comparado ao New Beetle, sem contar que o emprego do câmbio DSG fez do carro ainda mais agradável de guiar.

Um ponto ainda falho da montadora é com relação ao tipo de fixação dos faróis. O emprego destas travas frágeis e inseguras deixarão muitos proprietários e reparadores de ‘cabelos em pé’.

O grande segredo para ‘se dar bem’ com estes carros é ter uma oficina bem equipada. Possuindo os equipamentos de diagnósticos corretos, o veículo não apresentará grandes segredos e sua manutenção poderá ser feita com relativa facilidade.

 

DESEMPENHO

Aceleração de 0 a 100km/h

7,5s (G)

Velocidade máxima

223km/h (G)

MOTOR

Cilindrada

2.0 TSI

Potência líquida máxima

200cv (G) - 5.100rpm

Torque líquido máximo

28,5kgfm (G) - 1.700rpm

FREIOS

Dianteiros

Disco ventilado

Traseiros

Disco

PRINCIPAIS DIMENSÕES

Comprimento

4.278 mm

Distância entre eixos

2.537 mm

Largura

2.021 mm

Altura

1.486 mm

PESOS

Em ordem de marcha

1.364 kg

Carga útil máxima

486 kg

COMPARTIMENTO DE CARGA

Compartimento de carga

310 l

DIREÇÃO

Direção

Hidráulica Servotronic

TRANSMISSÃO

Transmissão

Automático de 6 velocidades Tiptronic

RODAS E PNEUS

Rodas

7J x 17

Pneus

215/55 R17

RESERVATÓRIO DE COMBUSTÍVEL

Reservatório de combustível

55 litros

NÚMERO MÁXIMO DE PASSAGEIROS

Número máximo de passageiros

4

Fonte: http://oficinabrasil.com.br/em-breve-na-sua-oficina/3032-novo-fusca-preserva-identidades-do-modelo-historico-mas-agora-com-tecnologia-de-ponta

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