direcao-hidraulicaAté o mais desligado motorista sabe que precisa trocar o óleo do motor, mesmo que nem tenha ideia de quantos em quantos quilômetros. Mas você sabia que precisa substituir o óleo da caixa de câmbio? E da direção hidráulica?

 

Se você ainda não atentou para isso, é bom conversar com um especialista para ver a situação do seu veículo. Quase todos os automóveis trazem no manual de proprietário os prazos. O do motor, se você ainda não sabe, deve ser trocado em média entre 10 quilômetros ou seis meses (conforme a marca). Basta seguir à risca o modelo de óleo indicado pela montadora, a quantidade de litros e o prazo.

 

Uma dica importante é não considerar a cor do óleo de motor como fator de troca, observa Edmilson Santos, consultor técnico da Castrol Brasil. Trata-se de um grande mito. “É prática comum no mercado indicar a troca aos consumidores quando o óleo se encontra muito escuro. Porém, o fato do óleo estar escuro indica que ele é eficaz na limpeza do sistema, e não que se encontra em más condições de uso”, diz Edmilson.

 

Caixa

 

Já o óleo da caixa de câmbio que fica entre as engrenagens tem durabilidade bem maior. Em média, as montadoras recomendam a troca a cada 50 mil quilômetros ou após três anos de uso. Ele não costuma baixar o nível, salvo se ocorrem vazamentos. O óleo, porém, é diferente do de motor, bem mais grosso. A substituição é necessária porque o lubrificante antigo com o passar do tempo perde viscosidade e pode provocar ruídos e desgaste acentuado nas engrenagens da caixa.

 

Direção hidráulica

 

Também tem durabilidade bem maior do que o óleo do motor. A data recomendada para o lubrificante da direção hidráulica varia de marca para marca de carro, mas em médica fica entre 35 mil e 50 mil quilômetros. O fluído vencido pode causar o desgaste das peças da caixa de câmbio e, neste caso, o prejuízo pode ser grande se as peças quebrarem. Assim como o óleo do motor, o reservatório da direção hidráulica (fica próximo ao motor) tem nível mínimo e máximo. Não deixe ficar fora dessa faixa. Abaixo ou acima do nível pode prejudicar o sistema e deixar o volante pesado.

 

Fonte: www.terra.com.br

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Não quer ficar de cabeça quente com seu carro? Então saiba que ele também não gosta de esquentar. É por isso que existe o fluido de arrefecimento.

Esse líquido percorre a estrutura do motor por galerias internas, mantendo sua temperatura de trabalho estável. Essa temperatura ideal fica em torno de 90°C. Caso fique abaixo, o consumo de combustível pode aumentar além da conta. Se ficar acima, pior, o motor pode fundir.

ESTRUTURA
Os fluidos de arrefecimento são compostos por etileno ou propileno glicol, que garantem a proteção contra o congelamento ou a ebulição, mantendo as propriedades de transferência de calor.

EVOLUÇÃO
A novidade recente é o lançamento de um fluido de arrefecimento de vida longa. Essa nova tecnologia, também chamada de OAT (ácido orgânico), possui boas vantagens em relação ao fluido convencional. A primeira: seus inibidores de corrosão ampliam o tempo de vida do produto. Enquanto os fluidos convencionais usam aditivos inorgânicos para conseguir proteção contra corrosão, o novo incorpora sais de ácidos orgânicos, que aumentam essa proteção.

Assim, o tempo de vida do fluido OAT é, para carros de passeio, em torno de cinco anos ou 150 mil quilômetros. Em veículos pesados, com motorização diesel, esse fluido passa dos 300 mil quilômetros. Já no fluido convencional, não costuma passar de três anos, no máximo, devido justamente à deterioração dos inibidores de corrosão.

CADA UM, CADA UM
Como a composição química entre as tecnologias é diferente, não é aconselhável misturar os dois produtos. Embora a parte principal (anticongelante/antifervura) seja compatível, os inibidores não funcionam juntos. Completar o nível do reservatório que usa o fluido de vida estendida com um convencional diluirá os inibidores de corrosão orgânicos, reduzindo a vida útil do líquido de arrefecimento.

Se você quiser trocar o fluido convencional pelo de vida estendida, primeiro providencie uma limpeza do sistema, removendo todo fluido antigo antes de encher com o novo. Assim você garante todos os benefícios que a evolução da tecnologia já está oferecendo ao seu carro. E não terá motivos para esquentar a cabeça.

 

Fonte: http://www.cesvibrasil.com.br 

 

O Boletim Técnico é uma publicação do CESVI BRASIL. Sua divulgação por qualquer meio é permitida desde que citada a fonte.

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