Modelo 2011 e 2012 da picape estão sob suspeita de possuírem o software que fraudava teste de emissões ativo

DIESELGATE: VOLKSWAGEN FAZ RECALL DE 17 MIL AMAROK

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Depois de o Ibama manter a multa de R$ 50 milhões aplicada à Volkswagen e concluir que a Amarok diesel vendida no país estava equipada com o software capaz de alterar os índices de emissões de poluentes ativo, a Volkswagen anunciou o recall de 17. 057 picapes no país. A campanha começa no dia 3 de maio e envolve as unidades abricadas entre 3 de dezembro de 2009 e 11 de novembro de 2011.

Confira a abaixo o número de chassis não sequenciais das picapes que precisarão voltar às revendas para serem reparadas:

 

ANO-MODELO 2011: BA000257 até BA000338
ANO-MODELO 2011: B8000200 até B8082605
ANO-MODELO 2012: CA001950 até CA026145

 

Segundo a Volkswagen, serviço é gratuito e o tempo estimado para o reparo é de 30 minutos. Os proprietários estão sendo avisados por carta e por comunicados veiculados na mídia.

Dieselgate

O caso da Amarok faz parte do chamado Dieselgate, investigação mundial que começou em 2015 e comprovou que o Grupo Volkswagen equipava alguns de seus carros a diesel com um software capaz de detectar as condições de testes em laboratório e adulterar os resultados, para esconder os verdadeiros níveis de emissões, que estavam acima do permitido pelas autoridades.

Por aqui, o caso tem sido acompanhado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, o Ibama. A Volkswagen do Brasil aceitou realizar o recall, mas afirma que o dispositivo presente nas picapes vendidas no nosso mercado estaria inativo e, portanto, não alteraria  os níveis de emissões. Os testes conduzidos pela conduzidos pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) contrariam laudo apresentado pela Volkswagen, que dizia que a picape emitia de 0,7 a 0,8 g/km

Segundo os testes da Cetesb, a picape emite, em média, 1,101 g/km de óxidos de nitrogênio, sendo que o limite permitido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente na época do lançamento do carro era de 1 g/km. Mas não é só, a Cetesb também vê indícios de que versões mais recentes da Amarok diesel podem possuir o disposivo e assim poluir mais do que o atestado.

 

Fonte: Revista Auto Esporte

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